Visita ao Palácio e Parque da Pena em Sintra
Quando se fala em Sintra, imediatamente se associa a um tempo histórico do romantismo, que se revive através dos seus palácios e chalets bem como a sua linda e exótica paisagem natural.
Fomos então a procura de reviver o período romântico em Sintra através de uma visita ao Palácio da Pena e uma caminhada pelo seu parque natural até ao Chalet da Condessa d’Edla.
Optamos por partir desde o miradouro de Santa Eufémia. Assim, começamos por um caminho pedestre entre pedregulhos graníticos e enormes árvores.
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O Miradouro de Santa Eufémia tem uma das vistas fantásticas para o Palácio da Pena e vila de Sintra e mesmo ao lado está a capela de Santa Eufémia. Segundo relatos datados do século XI, a água de Santa Eufémia tinha poderes curativos milagrosos, por exemplo contra a tosse. Esta foi umas das razões porque se construíu a capela, tendo-se tornado lugar de peregrinação.
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Em seguida do miradouro de Santa Eufémia caminhamos para o Palácio da Pena. Tem a duração aproximada de 10 minutos com grau de dificuldade de caminhada de fácil a moderado. É um caminho entre asfalto e terra húmida mas firme de ar puro.
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O famoso Palácio da Pena representa uma das grandes obras do romantismo mundial do século XIX. É considerado uma das sete maravilhas de Portugal e segundo a UNESCO património mundial.
Do portão da entrada da parte exterior até a entrada do Palácio é um caminho a subir um pouco inclinado. Nós optamos por caminhar em vez de apanhar o pequeno autocarro. O percurso pedestre é cerca de 10 minutos.
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A localização deste Palácio está a cerca de 480 metros acima do nível do mar. É um dos pontos mais altos da Serra de Sintra.
Foi mandado construir por D.Fernando II, um monarca da dinastia de Saxe-Coburgo e Gotha da região da Baviera na Alemanhã. D. Fernando II casou com a rainha Portuguesa Dona Maria II e tinha uma grande paixão pelas artes. O Palácio foi concluido em 1847.
A arquitetura do Palácio é uma mistura do Neo Gótico, Neo Manuelino, Neo Islâmico e Neo Renascentista.
Para uma melhor visualização dos locais visitados por nós aconselhamos que tenha também como referência o mapa com a correspondente numeração em parêntesis ao longo do texto.
Ainda no exterior, aproximamo-nos da entrada do Palácio onde observamos as suas enormes muralhas e uma fachada em forma arquitetónica de um arco árabe (1).
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Imediatamente a seguir há outra entrada que é chamada de Porta Monumental (2), em estilo arquitectónico Manuelino.
Ao caminharmos mais para cima fomos dar ao terraço do Tritão (3) onde podemos fotografar uma guarita com uma cúpula em estilo islâmica revestida por azulejos (4).
O Pórtico do Tritão (5), está mesmo ali ao lado. É uma figura assustadora, um monstro mítico meio homem meio peixe.
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Passando pelo tunel do tritão um cenário abre-se para o Pátio dos Arcos. Tem uma vista lindísssima para o Parque natural da Pena e ao fundo avista-se as praias do litoral de Sintra e Cascais.
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Imediatamente ao lado encontra-se a capela do século XVI (6).
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A entrada interior (7) do Palácio é feita passando pelo terraço do Tritão. Como recomendação conservem os bilhetes de entrada pois estes serão pedidos novamente a partir deste ponto.
Logo no interior do Palácio, temos o claustro Manuelino. É um pátio quadrangular de dois pisos com arcos a volta. As suas paredes estão revestidas com azulejos Hispano-Árabes.
No seu centro apresenta-se uma planta assente numa concha com quatro tartarugas a fazer de base. Esta obra foi inspirada na ideia em que o mundo assentava sobre uma tartaruga gigante.
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O piso superior do claustro Manuelino dá acesso ao terraço rainha Dona Amélia (8). Aí eram os aposentos da rainha Dona Amélia, última rainha de Portugal. Tem uma vista fantástca do Palácio e também para a Serra natural de Sintra.
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Voltamos a entrar novamente para o interiror do Palácio onde cobrimos dois principais espaços a sala de Jantar e o salão Nobre.
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E assim foi a nossa visita ao Palácio da Pena. Um Palácio realmente muito exuberante, exótico bem no centro do Serra de Sintra que nos transportou para os tempos do romantismo.
Mas não paramos por aqui! Continuamos a explorar os espaços verdes exteriores do Palácio da Pena, o chamado Parque Natural da Pena.
Ainda sobre o Parque Natural da Pena, D.Fernando II mandou plantar arvóres e plantas vindas de toda a parte do mundo. Como resultado este tem hoje, uma imensa variedade bela e rica em vegetação e jardins.
Um dos lugares que visitamos dentro do Parque da Pena foi o Chalet da Condessa d´Edla, a segunda esposa de D.Fernando II. Do Palácio da Pena até ao Chalet (cerca de 20minutos de caminhada), observamos o quão rico é o Parque, desde as imponentes arvóres, aos caminhos pedestres, um pequeno lago e a bonita Fonte dos Passarinhos. Esta última tem a fachada em formato octagonal de estilo Árabe.
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Continuamos a nossa caminhada e encontramos o famoso e belo Chalet da Condessa d´Edla.
De inspiração alpina, a sua côr amarela viva com adornos de decoração em cortiça, dão um toque romântico único ao Chalet.
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E porque depois desta longa caminhada, o apetite abriu-se, optamos por almoçar no restaurante Taverna dos Trovadores, que fica mesmo ao lado do mercado da vila de Sintra. Como nota positiva o restaurante serviu-nos para além de horas de abertura. Escolhemos então os seguintes pratos: Polvo a lagareiro, picanha e arroz de pato.
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A visita ao Palácio da Pena, a caminhada pelo seu Parque ao Chalet da Condessa d´Edla, revela-nos o porquê de Sintra ser considerado Património Cultural da Humanidade.
Podemos dizer que a natureza surgiu, oferecendo a Sintra um lugar mágico com uma paisagem escarpada rochosa rodeada de uma beleza vegetal única.
Em seguida, a história quis dar a Sintra vários presentes. Entre eles, o romantismo do magnífico Palácio da Pena e Chalet da Condessa d´Edla.
Esperemos assim que a nossa experiência seja inspiradora a todos os amantes da natureza, história e cultura.
Agradecimentos ao Manuel Manero pelo seu incentivo e aos visitantes que deram permissão para as fotos.
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