O brilhante Palácio Nacional de Mafra
A magnitude e a beleza do Palácio Nacional de Mafra com a sua notável arquitectura da época do Barroco, dos materiais e recheio que o constituem fazem deste monumento um dos patrimónios em Portugal mais entusiásticos a visitar.
Iniciámos a nossa visita de Lisboa e percorremos cerca de quarenta quilómetros até ao Palácio Nacional de Mafra que se situa no concelho de Mafra.
Mapa da localização do Palácio Nacional de Mafra
O Palácio Nacional de Mafra foi mandado construir por D. João V com os fundos do ouro do Brasil, sob a direção do engenheiro militar João Frederico Ludovice na primeira metade do século XVIII no ano de 1717, tendo posteriormente outros membros da família Real beneficiado o Palácio em obras de escultura e pintura.
Fachada da Basílica com os dois carrilhões
As partes principais do Palácio Nacional de Mafra são o Paço Real, a Basílica e o Convento. Este tem 1200 divisões, entre várias coleções importantes destacam-se a pintura Italiana e Portuguesa, uma Biblioteca das mais importantes da Europa, dois carrilhões com 102 sinos, Seis Orgãos (conjunto único em todo o mundo) e um Hospital do século XVIII.
Palácio Real
Começamos então a nossa visita pelo piso superior dois, o chamado piso Nobre onde se encontram diversas salas e os aposentos da Corte Real e seus convidados.
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Ao sair do Torreão Norte está a Galeria da Frente disposta de uma sucessão de salas com um longo corredor de 232 metros que liga ao Torreão Sul referente aos aposentos da Rainha. De destacar a decoração de pintura nas paredes de Cirilo Volkmar Machado.
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A Sala da Benção está situada no meio do corredor onde a Família Real do alto assistia as cerimónias religiosas na Basílica e do outro lado que dá acesso a Praça da varanda, o Rei D. João V poderia assim saudar o povo. Está ornamentado com a pedra de marmóre da região de Sintra, de Pero Pinheiro e de Cascais.
Como nota a experiência adquirida na aprendizagem e trabalhos empregues no Palácio Nacional de Mafra desde engenheiros a operários revelou-se útil na reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755.
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A Biblioteca é o último espaço de visita do Piso Nobre e é considerada uma das mais importantes bibliotecas do século XVIII com cerca de 36.000 volumes. Cobre todas as áreas do saber iluminista científico e religioso. De destacar os Livros de Horas iluminados do século XV, a coleção de incunábulos datada entre 1454 e 1500 período de implementação das prensas moveis mecânicas para a impressão de textos e um núcleo de partituras musicais relacionadas com os seis órgãos da Basílica.
Em seguida descemos para o piso Um do antigo Convento onde se encontra o Hospital e o Núcleo de Arte Sacra sendo os doentes tratados pelos Frades enfermeiros.
Utensílios usados na Enfermaria
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Sala de exposição de esculturas e presépios de alguns Santos
Basílica
A imponente Basílica em estilo barroco Italiano constitui o eixo central do Palácio Nacional de Mafra juntamente com as torres sineiras ao lado. Foi concluída em 1730 na data do aniversário do Rei D. João V e está coberta de mármore. Dispõe de Seis Órgãos conjunto único em todo o mundo e esculturas belas ao longo do átrio.
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Depois da visita ao Palácio Nacional de Mafra, ali mesmo perto fomos almoçar ao restaurante local Toca da Raposa onde o atendimento foi excelente. Os pratos escolhidos foram cozido à portuguesa e arroz de polvo; estava uma delícia!
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Apesar do Tempo estar um pouco carregado de nuvens, lá estava com um ar sorridente e fiel à tradicão em Novembro um vendedor de castanhas assadas. Estavam bem quentinhas e saborosas.
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A nossa visita ao Palácio Nacional de Mafra foi muito gratificante pois é sem dúvida um espaço onde se combina a arte da maior obra do barroco em Portugal bem como uma combinação de pinturas, esculturas, realçando também, o grande património cultural da Biblioteca, a imponente Basílica com os Seis Órgãos e os seus históricos carrilhões com os 102 sinos tornando-o um dos maiores do mundo.
Esperamos que os nossos leitores e amantes de viagens possam também um dia visitar este magnífico monumento Património Mundial da Humanidade.
Referências Palácio Nacional de Mafra
Agradecimentos ao Manuel Manero pelo seu incentivo
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