Um passeio, numa manhã em Lisboa
Aqui vai o nosso testemunho de um passeio pela Baixa Rossio na bonita e charmosa Lisboa, capital de Portugal.
Começamos pela praça do Munícipio, onde o magnífico edifício neo-clássico do Pálacio da Câmara Municipal de Lisboa se destaca bem como o espetacular monumento do Pelourinho em plataforma octogonal do século XVIII.
Fachada do Pálacio Câmara Municipal de Lisboa
Pelourinho com a esfera armilar no topo |
Vista de uma das ruas de acesso a praça do comércio |
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Deu logo para notar que Lisboa está outra, sem grandes multidões, mas o seu encanto continua lá. É só uma questão de tempo!
Deslocamo-nos ao Cais das Colunas. O rio Tejo com as duas colunas misteriosas continuam a abrir-se ao mundo e a chamar pelos seus amigos visitantes. Segundo os seguidores do Rei D. Sebastião este era o símbolo do regresso vivo do Rei, após o seu desaparecimento na batalha de Alcácer-Quibir nos finais do século XVI.
Area no Cais das Colunas |
O Cais das Colunas |
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Ali mesmo ao lado está a lindíssima praça do Comércio. É impossível não notar os símbolos do arco do triunfo. Estes, estão ligados a ideia do império espiritual, da maçonaria em Portugal e também uma referência a reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1735 na figura do Marquês de Pombal. Este arco foi construido no ano de 1873.
A nossa ideia era subir o elevador até ao topo onde estão os símbolos e mais esculturas só que estava fechado devido a pandemia.
Vista da Praça do Comércio. Ao fundo a estátua de D. José I
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Torreão poente na praça do Comércio |
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Arco do Triunfo com a sua simbologia no topo |
Vista da parte de baixo do Arco do Triunfo |
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Vista do relógio da rua Augusta
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O relógio da rua Augusta |
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Caminhamos ao longo da rua Augusta uma das mais emblemáticas de Lisboa no sentido do Rossio. Para quem caminha por essa rua, o olhar também pelas suas ruas transversais é tentador. São ruas que contam sempre uma história, um lugar de passagem de encontro de pessoas, de oportunidades de fotos únicas, de compras, de uma gelataria e ainda de uma vista do elevador de Santa Justa e muito mais.
Rua Agusta |
Uma das tranversais da rua Augusta |
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Ao fundo o elevador de Santa Justa |
Uma pausa para um gelado na rua Augusta |
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No fim da rua Augusta, está a praça do Rossio. Esta, estava lá com as suas belas fontes ornamentais com figuras mitológicas. Passamos para tomar um café no Café Nicola, local de preferência do poeta Bocage do século XVIII e porque não fotografar o seu memorial.
Vista da praça do Rossio (I) |
Uma das fontes ornamentais do Rossio |
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Vista da praça do Rossio (II) |
No Café Nicola |
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Memorial do poeta Bocage dentro do Café Nicola |
Uma vista de frente do Teatro Dona Maria II |
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Passamos também pela praça da Figueira onde reparamos as duas mãos juntas na rua do Amparo. Este é um dos símbolos típicos Masónicos. O significado das duas mãos juntas representa a união entre o comércio rural na praça da Figueira e comércio da cidade da Baixa.
Praça da Figueira. Ao fundo no topo o castelo de São Jorge |
O medalhão das duas mãos juntas |
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Com o calor a apertar lembramo-nos, de tomar uma ginjinha na A Ginjinha no Rossio. Foi uma bela ideia. E sem dúvida, esta estava uma delícia.
Mesmo a nossa frente, o Palácio côr de rosa da Independência não nos poderia escapar aos nossos olhos. Quisemos saber se poderiamos visitá-lo pelo que nos foi dito que só fazendo reserva. No entanto, deu para reparar nas bonitas e enormes chaminés brancas.
Nós na A Ginjinha |
Palácio da Independência |
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Fachada da entrada do Palácio da Independência |
As chaminés do palácio da Independência |
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De seguida entramos na rua das Portas de Santo Antão. É uma rua também de referência na Baixa, com os seus restaurantes e o auditório do Coliseu dos Recreios.
Rua de Portas de Santo Antão |
Fachada do Coliseu dos Recreios |
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Não deixamos também de tirar uma foto ao misterioso Túnel do Pátio do Tronco. Nesse local o poeta Luís de Camões foi preso após luta física com um dos aristocratas da época.
Túnel do Pátio do Tronco |
Os Azulejos com a imagem do poeta Luís de Camões |
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Ainda deu tempo para admirar a estação do Rossio em estilo Manuelino construida no ano de 1890 e a praça dos Restauradores símbolo da libertação de Portugal do domínio espanhol da dinastia Filipina no século XVII.
Estação do Rossio |
Praça dos Restauradores |
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A visita numa manhã a Baixa do Rossio em Lisboa é sem dúvida uma experiência inspiradora.
As suas ruas e becos, a história, a cultura, o comércio e tudo a sua volta são testemunhos da sua beleza. Isto ajudou-nos a compreender melhor porque Lisboa é uma das cidades mais fascinantes e belas do mundo.
Agradecimentos ao Manuel Manero pelo seu incentivo
Referências: Lisbon Secret, do autor Vitor Manuel Adrião
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