Uma Belém histórica e artistíca
Visitamos a zona histórica e artística de Belém com a belissíma panorámica do rio Tejo. Ali tão perto de Lisboa, a 7 kms, Belém situa-se na parte Ocidental de Lisboa.
Localização de Belém
Já em Belém começamos então o passeio no Largo da Princesa, próximo da avenida Torre de Belém onde existe um chafariz construído na segunda metade do século XIX.
No Largo do Chafariz em Belém |
Panorámica da avenida Torre de Belém |
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Do Largo do Chafariz da Princesa caminhamos um pouco onde atrevessamos a ponte pedonal mais próxima para o sentido da Torre de Belém.
Avenida da Índia vista da ponte pedonal
Ponte pedonal |
Nós e a Torre de Belém a vista |
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A boa disposição |
Preparados para entrar na Torre de Belém |
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A Torre de Belém é fascinante e ao mesmo tempo bela, e faz-nos viajar ao tempo de 1520 data da sua construção.
Inicialmente a principal função da Torre de Belém foi defender Lisboa de possíveis invasões vindas pelo rio Tejo.
A construção da Torre iniciou-se no reinado de D. João II e posteriormente foi finalizada no Reinado de D. Manuel I. Grande parte dos seus elementos arquitetónicos assentam no estilo Manuelino referente a D. Manuel I e também de influências islâmicas.
Serviu também como prisão e mais tarde como posto aduaneiro, posto de sinalização telegráfica e farol. É considerado património mundial da humanidade.
O mapa abaixo mostra os pisos (1) e (2) que nós visitamos. Os restantes pisos estavam fechados devido a pandemia do Covid-19.
Principais pisos da Torre de Belém
Ao entrarmos na Torre de Belém subimos até a Bateria Alta (1), também conhecida como o Terraço do Baluarte. Aí podemos encontrar, elementos “Manuelinos” como a Cruz da Ordem de Cristo, as esferas armilares e também as vigias e as janelas em arcos de influência islâmica.
Na Bateria Alta |
A estátua de Nossa Senhora do Bom Sucesso e ao fundo as janelas em arco |
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Vigia com influênicas islâmicas |
Dentro da vigia a janela para o rio |
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Cruz da Ordem de Cristo |
Acima os brasões da Ordem de Cristo |
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Em seguida voltamos a descer para a Bateria Baixa (2), também conhecida como Casamata. Era nesse local onde a artilharia se fazia sentir.
Na Casamata |
Artilharia exposta na Casamata |
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Espaço aberto da Casamata
Ao sairmos da Torre de Belém para o museu do MAAT (museu de arte arquitetura e tecnológia), cruzam-se nos nossos olhares, o panorama do rio Tejo, os bonitos parques, o monumento do avião de Gago Coutinho e Sacadura Cabral, alguns museus e o padrão dos descobrimentos.
É uma caminhada de cerca de 20 minutos, muito aprasível e refrescante da Torre de Belém ao museu do MAAT.
À saída da Torre de Belém |
A volta da Torre de Belém |
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O admirável rio Tejo. Ao fundo a ponte 25 de Abril e o Cristo Rei |
Museu do Combatente |
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Uma vista do amplo parque |
O monumento do avião de Gago Coutinho e Sacadura Cabral-Primeira viagem de travessia do Atlântico Sul |
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Uma vista da marina |
Museu de Arte Popular |
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Ao fundo o Monumento dos Descobrimentos
Exteriormente o MAAT é um edifício fantástico com curvas a moldar a paisagem para o rio Tejo. A sua estrutura coberta por azulejos dá um efeito de relevo impressionante.
O museu do MAAT tem recebido inúmeros prémios nacionais e internacionais em arquitetura.
Panorama do MAAT
A arquitetura de curvas no MAAT |
A entrada do MAAT |
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Um panorama da ponte 25 de Abril vista do MAAT |
Espaço exterior do MAAT para o terraço |
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Para nós o ponto interessante da visita ao MAAT foi o programa experimental educacional para as crianças. A experiência ensina como se pode a partir da electricidade criar propriedades magnéticas (ímans) a um parafuso.
O desafio final seria colocar os objectos colados ao íman parafuso dentro de um pequeno buraco.
E qual foi o resultado! Um empate.
Prontos e atentos para o desafio |
A dar uma ajudinha |
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Depois de visitarmos o MAAT, atravessamos uma ponte pedonal e passamos para o lado oposto ao rio Tejo. Passamos então pelo Museu Nacional do Coches e fomos caminhando até a residência do presidente da República de Portugal casa “cor de rosa”.
Fachada do museu Nacional dos Coches |
A residência oficial da Presidência |
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Estava então na hora do merecido almoço e demos um salto a Algés a cerca de 3kms de Belém. Almoçamos no restaurante a marisqueira de Algés e o prato escolhido foi arroz de marisco. Estava mesmo uma delícia!

Arroz de marisco
Satisfeitos com o almoço visitamos o exterior do Centro Cultural de Belém. Este Centro foi construído em 1993 e tem espaços abertos de lazer muito bonitos. Tem um grande espaço para conferências, para exibições, espaços exteriores para concertos ou lazer e tem lojas e jardins, dando ao centro movimento e beleza.
Entrada principal do Centro Cultural de Belém |
Uma area de concertos |
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Uma das passagens no Centro Cultural de Belém com vista para o rio Tejo |
A boa disposição |
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Parte dos jardins do Centro Cultural de Belém |
Na companhia dos figurantes estáticos do Centro Cultural de Belém |
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Mesmo ali ao lado está o Mosteiro dos Jerónimos e os belos jardins de Belém.
O Mosteiro dos Jerónimos foi construido no século XVI durante o reinado de D. Manuel I. A arquitetura é Manuelina em referência a D. Manuel I. Pertencia a Ordem de São Jerónimo. É considerado Património Mundial da Humanidade e uma das sete maravilhas de Portugal.
Ao fundo o Mosteiro dos Jerónimos |
Um dos lagos artificiais dos jardins |
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Os jardins e o Mosteiro dos Jerónimos (a) |
Os jardins e o Mosteiro dos Jerónimos (b) |
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Ainda nos jardins de Belém
Entramos então na Igreja do Mosteiro dos Jerónimos também de inspiração de estilo Manuelino. É uma Igreja imponente com colunas bastante altas. Aí estão sepultados figuras importantes da história de Portugal, como o próprio D. Manuel I, bem como, Vasco da Gama o navegador e explorador português que descobriu o caminho maritímo para a Índia e Luís de Camões um dos maiores poetas portugueses.
Túmulo de Vasco da Gama |
Túmulo de Luís de Camões |
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Igreja do Mosteiro de colunas altas |
A Capela-mor da Igreja do Mosteiro |
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Interior da Igreja com uma janela Manuelina ao fundo |
Túmulo de D. Sebastião ao fundo |
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A saída da Igreja do Mosteiro dos Jerónimos, a cerca de 100 metros, encontra-se o Parque e Estufas do Jardim Botánico Tropical.
A entrada do Jardim Botánico |
Um inquilino do Jardim Botánico |
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Em seguida não poderíamos de deixar de ir ao famoso Pasteis de Belém. Os pasteis de Belém têm uma tradição rica no seu fabrico desde 1837. Segundo a história, ainda hoje se produz os pasteis com a mesma receita antiga e secreta. Os pasteis de Belém são ótimos com a sua massa estaladiça estavam uma delícia. Pode dizer-se que dava vontade de comer mais e mais.
Fachada principal dos Pasteis de Belém
Na casa histórica dos Pasteis de Belém |
Prontinhos a sair |
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Atravessamos a rua para o lado contrário dos pasteis de Belém onde se encontram os jardins. Desse lado está o pavilhão Tailandês. Este foi é um presente do governo da Tailândia à Portugal e simboliza mais de 500 anos de relações diplomáticas entre Portugal e a Tailândia.
Pavilhão Tailandês nos jardins de Belém
Para finalizar o nosso dia de passeio fomos até ao Palácio da Ajuda que fica a cerca de 2kms dos Pasteis de Belém.
Em estilo neoclássico, o Palácio da Ajuda foi residência de vários monarcas da Corte Portuguesa.
Fachada do Palácio da Ajuda
Na fachada da entrada do Palácio da Ajuda |
A estátua de D. Carlos I o último Rei de Portugal |
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Da nossa experiência, o passeio na zona ribeirinha de Belém leva-nos a um tempo histórico e cultural de um passado e presente de Portugal para com o mundo.
É sem dúvida, uma combinação perfeita de conhecimento e lazer onde se cruzam monumentos, museus, parques, o rio Tejo e os famosos pasteis de Belém.
Esperemos assim, que a nossa experiência possa ajudar aos visitantes que procuram conhecer a zona ribeirinha de Belém.
Agradecimentos ao Manuel Manero pelo seu incentivo e aos visitantes que deram permissão para as fotos.
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